Já não é novidade para ninguém que fui concebida e criada para ser porta e janela desta terra para o mundo. Eventos, que a pouca idade me impede de recordar, demonstram a angústia de se apostar em sonhos; Sonhos de uma elite visionária que ousou construir uma cidade como adorno de um porto.
A simples chegada de um barco-reboque,
o Vapor Aracaju, que serviria a
Associação Sergipense, foi tratada com imensa euforia pelos cidadãos que se apinhavam a beira-mar. Foguetes, brados, gritos de alegria despertavam o Estado de seu estado de dormência, comprovando a realidade do sonho.
(...) "Ao vermos entrar 0 Vapor a par da alle-
gria que nos impressionava pela ideia de
um futuro de prosperidade para esta pro-
vincia, assaltava-nos um doloroso senti-
mento da mais viva saudade..., e dizia-
mos com os olhos humidecidos: --
-- Cinzas de Ignacio Joaquim Barboza!
Descanse sempre em paz!
(CORREIO SERGIPENSE. 10/05/1856)